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metadata.dc.type: Dissertação
Title: Cartografias do imaginário: interpretações geográficas da paisagem brasileira em mapas europeus do séc. XVII
metadata.dc.creator: Carvalho, Brendo Francis
metadata.dc.contributor.advisor1: Nabozny, Almir
metadata.dc.contributor.referee1: Stancik, Marco Antonio
metadata.dc.contributor.referee2: Carvalho, Marcia Siqueira de
metadata.dc.description.resumo: Este trabalho objetiva refletir sobre os modos pelos quais a representação da paisagem brasileira em mapas renascentistas constituiu parte do projeto de ordenamento espacial do Brasil colonial, utilizando como fonte quatro mapas produzidos durante o período do Brasil Holandês e publicados no Atlas Maior (1665): Os mapas escolhidos são Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, publicados pela primeira vez em 1647. Os mapas escolhidos para a análise foram elaborados pelo cartógrafo George Marcgraff, contém gravuras do pintor Frans Post, e se reunidos compõe o mapa mural Brasilia Qua Part e Paret Belgis. O conceito central da discussão é a paisagem, entendida de duas maneiras distintas: a paisagem enquanto fenômeno, referente ao espaço vivido e a experiência dos sujeitos envolvidos com a produção dos mapas, e a paisagem representação, desenhada nos mapas e gravuras, mediada pelas habilidades, imaginários e intencionalidades destes mesmos sujeitos. São apresentados três capítulos teóricos, relativos ao conceito de paisagem e suas interfaces com diferentes abordagens, além da conceituação em torno do que se entende como mapa, pensando seu papel enquanto objeto e imagem, representativo de relações de poder. O capítulo final apresenta os resultados encontrados. Percebeu-se que existem três vieses pelos quais a paisagem é representada para corroborar com o projeto espacial de Maurício de Nassau. Além disso, a representação cartográfica funciona também enquanto um argumento sobre a riqueza, natureza e potencialidades da paisagem do Brasil Holandês, justificando assim a presença holandesa no Brasil colonial. Por fim são feitas considerações que discorrem sobre o papel da representação da paisagem em mapas renascentistas de modo a fornecer elementos para um tipo específico de imaginário que enaltece o governo nassaviano pela perspectiva artística e cultural, além de alimentar ideias sobre a boa gestão do Conde Nassau que permaneceram no imaginário popular através dos séculos.
Abstract: This work aims to reflect about the ways in which the representation of the brazilian landscape in Renaissance maps was part of the spatial planning project of spacial ordering of colonial Brazil, using as a source four maps produced during the period of Dutch Brazil and published in the Atlas Maior (1665). The maps chosen are Praefectura de Ciriji Vel Seregipe Del Rey Cum Itapuama, Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis, Praefecturae Paranambucae Pars Borealis, Uma Cum Praefecturae De Itâmaracâ; Praefectura De Paraiba Et Rio Grande, published for the first time in 1647. The maps chosen to analysis are made by the cartographer George Marcgraff, contains drawings of the painter Frans Post, and if reunited those maps compose a map Brasilia Qua Part e Paret Belgis. The central concept of the discussion is the landscape, understood in two distinct ways: the landscape as a phenomenon, referring to the lived space and the experience of the subjects involved with the production of the maps, and the landscape as representation, drawn in the maps and engraving, mediated by the abilities, imaginary and intentionalities of these same subjects. Three theoretical chapters are presented, related to the concept of landscape and its interfaces with different approaches, besides the conceptualization around what is understood as map, thinking its role as object and image, representative of relations of power. The final chapter presents founded results. It was noticed that there are three biases by which the landscape is represented in order to corroborate with the space project of Maurício de Nassau. In addition, cartographic representation has an element that allows us to function as an argument about the richness, nature and potential of the landscape of Dutch Brazil, which would configure a discourse of positivity and good management, thus justifying the dutch presence in colonial Brazil. Finally, considerations are made that discuss the role of landscape representation in Renaissance maps in order to provide elements for a specific type of imagery that praises the Nassavian government for the artistic and cultural perspective, as well as to feed ideas on the good management of Count Nassau which have remained in the popular imagination for centuries.
Keywords: Cartografia histórica
Brasil holandês
Atlas maior
Historical cartography
Dutch Brazil
Atlas maior
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Ponta Grossa
metadata.dc.publisher.initials: UEPG
metadata.dc.publisher.department: Departamento de Geociências
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
Citation: CARVALHO, Brendo Francis. Cartografias do imaginário: interpretações geográficas da paisagem brasileira em mapas europeus do séc. XVII. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2019.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2833
Issue Date: 25-Mar-2019
Appears in Collections:Programa de Pós - Graduação Mestrado em Gestão do Território

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