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metadata.dc.type: Dissertação
Title: O processo de construção dos vínculos afetivos em crianças abrigadas: um aspecto da educação não formal
metadata.dc.creator: Dechandt, Vilmara Sabim
metadata.dc.contributor.advisor1: Berger, Maria Virginia Bernardi
metadata.dc.contributor.referee1: Paula, Ercilia Maria Angeli Teixeira de
metadata.dc.contributor.referee2: Mainardes, Jefferson
metadata.dc.description.resumo: Esta pesquisa trata da construção do vínculo afetivo como fator de resiliência em crianças abrigadas. A investigação foi orientada pelos seguintes objetivos: caracterizar os vínculos afetivos construídos pelas crianças durante o período que residem no abrigo; identificar as reações afetivas das crianças diante do fato de estarem em situação de abrigagem; e obter configuração pictórica sobre os sentimentos da criança em relação aos vínculos afetivos com o abrigo e a família. A pesquisa teve a duração de um ano, durante o período de 2004 a 2005. A fundamentação teórica foi obtida em Bowlby, Freud e Wallon. Contribuíram para a análise a teoria ecológica do desenvolvimento humano, de Bronfenbrenner, e a teoria psicanalítica. Os sujeitos participantes do estudo constituíram se por uma professora e treze meninos de 6 a 9 anos que freqüentavam a classe de contraturno escolar no abrigo Instituto João XXIII, na cidade de Ponta Grossa, PR. Foram utilizados como procedimentos de coleta de indicadores: observação participante, entrevistas semi-estruturadas, sessões coletivas, registros fotográficos e expressão pictórica. Como instrumentos, utilizaram-se: diário de campo, roteiro de entrevistas, fragmentos das histórias de vida, fotografias e desenhos das crianças. A análise dos indicadores revelou que as crianças abrigadas estabelecem, gradativamente e em rede, novos vínculos com figuras substitutas: padre, cuidador, natureza, animais, meninos e professora. As reações emocionais referentes à situação de abrigagem mudam conforme a fase de adaptação: choro e agressividade, na fase de protesto; isolamento e indiferença, na fase da depressão; cooperação e alegria, na fase do desligamento. Sintomas psicossomáticos, dor de barriga, são freqüentes. Por outro lado, os abrigados demonstram sentimentos de segurança e proteção em relação ao vínculo com o abrigo e sentimentos de tristeza e saudade em relação ao vínculo com a família. Concluiu-se que a professora configura-se como importante figura de apego, substituta da mãe. Na conjuntura de fatores de risco que levaram à situação de abrigagem, ela é elemento de proteção e resiliência.
Keywords: vínculo afetivo
desenvolvimento aprendizagem
professora aprendiz
subjetividade infantil
abrigo
bond affectionate
desenvolviment aprendizagens
teacher apprentice
infantile subjectivity
shelter
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: BR
Publisher: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
metadata.dc.publisher.initials: UEPG
metadata.dc.publisher.department: Educação
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Educação
Citation: DECHANDT, Vilmara Sabim. O processo de construção dos vínculos afetivos em crianças abrigadas: um aspecto da educação não formal. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Ponta Grossa, 2006.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
URI: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/1246
Issue Date: 9-May-2006
Appears in Collections:Programa de Pós - Graduação em Educação

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