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dc.contributor.advisor1Caires, Eduardo Fávero-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796865P7pt_BR
dc.contributor.referee1Schmidt, Fabiana-
dc.contributor.referee2Crusciol, Carlos Alexandre Costa-
dc.creatorDuart , Vanderson Modolon-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4314188A0pt_BR
dc.date.accessioned2019-04-09T17:04:37Z-
dc.date.available2019-04-09-
dc.date.available2019-04-09T17:04:37Z-
dc.date.issued2019-02-22-
dc.identifier.citationDUART, V. M. Calagem e uso de gesso agrícola na produção de arroz irrigado. 100f. 2019. Dissertação (Mestrado em Agronomia), Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2776-
dc.description.abstractIn the State of Santa Catarina (SC), irrigated rice is traditionally grown in the pre-germinated system. However, in recent years, with the advent of Clearfield® technology, the minimum cropping system has been gaining ground, reaching close to 30% of the cultivated area in this system. This has generated demands for information regarding the correction of soil acidity because these areas remain drained until the V3-V4 development stage of rice plants. In this period, does not occur the phenomenon is known as "self-liming", so that soil acidity can be corrected in the early stages of plant development, with the lime application to maintain the productive potential of the crop. Another demand for information is related to the use of phosphogypsum in the irrigated rice crop. This product has been studied in several rainfed crops, but few studies have demonstrated the effects of its application on rice cultivation, especially in flooded areas. This study aimed to evaluate soil chemical changes and the response of irrigated rice in a minimum crop/dry soil system as a function of the application of dolomitic lime and phosphogypsum. The experiments were carried out in two locations in the southern region of the State of Santa Catarina. Experiment 1 was carried out in Santa Rosa do Sul in the 2013/14, 2014/15 and 2015/16 agricultural years, in a soil with low saturation by Al3+, and experiment 2 was carried out in Praia Grande in 2017/18, in a soil with high saturation by Al3+. A randomized complete block design with three replications was used in both experiments. Three rates of dolomitic lime were applied in the plots, as well as a control treatment with no lime, corresponding to 0, 0.5, 1.0 and 1.5 times the liming requirement estimated by the buffer SMP method to raise the pH in water at 5.5 (0, 2, 4, and 6 t ha-1 in experiment 1 and 0, 2.4, 4.8 e 7.2 t ha-1 in experiment 2), and in the subplots, three rates of phosphogypsum (2, 4, and 6 t ha-1) were applied, in addition to a control treatment without phosphogypsum. The rice was sown in a minimum cropping system, with the exception of the 2015/2016 harvest in experiment 1, which was managed in the pre-germinated system. The effects of liming and phosphogypsum on the soil chemical attributes were similar in the two experiments, presenting similar responses to the studies carried out on upland soils without irrigation. Liming was efficient in correcting the soil acidity in the incorporation layer, increasing the pH in CaCl2 and the exchangeable Ca2+ and Mg2+ contents, and reducing the exchangeable Al3+ content. In experiment 1, the lime rates practically did not influence the concentrations of nutrients in the rice leaf. In experiment 2, there was an increase in Mg concentration and a decrease in the Ca and S contents in the rice leaf with the increment of lime rate; liming also increased Ca exportation by grains and Mg uptake by plants, and decreased the uptake of K and S by plants and the export of S by grains. The phosphogypsum rates, in both experiments, increased the Ca2+ and S-SO42- levels in the soil profile (0-60 cm) already in the first crop, whose effects lasted until the 33 months after the application, and decreased the Al3+ levels in the soil after 33 months of application. In experiment 1, the phosphogypsum rates increased the concentrations of P, K, Ca and S in the leaf experimento 2, as doses de gesso aumentaram a concentração de S na folha bandeira do arroz, a extração de P e S pelas plantas, as concentrações de P, K, Ca e S nos grãos, bem como a exportação de K, Ca, Mg e S pelos grãos. Os componentes de rendimento, analisados somente no experimento 2, não foram influenciados significativamente pela calagem. Apesar de os benefícios na correção da acidez do solo proporcionados pela calagem, não houve resposta positiva na produtividade do arroz com as doses de calcário aplicadas nos dois experimentos e, ainda, no primeiro cultivo do experimento 1, as doses de calcário deprimiram a produtividade de arroz. Esses resultados revelaram que a calagem foi desnecessária na cultura de arroz irrigado com o objetivo de aumentar a produtividade de híbridos com alto potencial produtivo. As doses de gesso aumentaram o número de panículas por m2, o peso de 1000 grãos, o número de grãos por panícula, o número de grãos cheios por panícula e o peso da panícula. A produtividade do arroz irrigado foi aumentada com doses de gesso de forma consistente, nos dois experimentos. Concluiu-se que existe grande potencial de uso do gesso agrícola na cultura do arroz irrigado em sistema de cultivo mínimo visando aumentar a eficiência da utilização dos nutrientes do solo e a produtividade de grãos de híbridos com alto potencial produtivo.pt_BR
dc.description.resumoNo Estado de Santa Catarina (SC), o arroz irrigado é tradicionalmente cultivado no sistema pré-germinado. Porém, nos últimos anos, com o advento da tecnologia Clearfield®, o sistema de cultivo mínimo vem ganhando espaço, chegando próximo de 30% da área cultivada nesse sistema. Isso tem gerado demandas por informações referentes à correção da acidez do solo pelo fato dessas áreas permanecerem drenadas até o estádio de desenvolvimento V3-V4 das plantas de arroz. Nesse período, não ocorre o fenômeno conhecido como “autocalagem”, podendo assim ser necessária a correção da acidez do solo nos estádios iniciais de desenvolvimento das plantas, com aplicação de calcário para manter o potencial produtivo da cultura. Outra demanda por informações é referente ao uso de gesso agrícola na cultura do arroz irrigado. Este produto vem sendo estudado em diversas culturas de sequeiro, mas são poucos os estudos que demonstram os efeitos de sua aplicação na cultura do arroz, especialmente em áreas alagadas. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações químicas do solo e a resposta do arroz irrigado em sistema de cultivo mínimo/solo seco em função da aplicação de calcário dolomítico e gesso agrícola. Os experimentos foram realizados em duas localidades na região sul do Estado de SC. O experimento 1 foi realizado na cidade de Santa Rosa do Sul nas safras de 2013/14, 2014/15 e 2015/16, em um solo com baixa saturação por Al3+, e o experimento 2 foi realizado na cidade de Praia Grande, na safra de 2017/18, em um solo com alta saturação por Al3+. O delineamento experimental empregado, em ambos os experimentos, foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com três repetições. Nos dois experimentos, empregaram-se, nas parcelas, três doses de calcário dolomítico, além de um tratamento controle sem calcário, correspondendo a 0, 0,5, 1,0 e 1,5 vezes a necessidade de calagem estimada pelo método do tampão SMP para elevar o pH em água a 5,5 (0, 2, 4 e 6 t ha-1 no experimento 1 e 0, 2,4, 4,8 e 7,2 t ha-1 no experimento 2) e, nas subparcelas, foram aplicadas três doses de gesso agrícola (2, 4 e 6 t ha-1), além de um tratamento controle sem gesso. O arroz foi semeado em sistema de cultivo mínimo, com exceção da safra 2015/2016 no experimento 1, a qual foi manejada no sistema pré-germinado. Os efeitos da calagem e do gesso nos atributos químicos do solo foram semelhantes nos dois experimentos, apresentando respostas similares aos estudos realizados em solos drenados de terras altas sem irrigação. A calagem foi eficiente em corrigir a acidez do solo na camada de incorporação, aumentando o pH em CaCl2 e os teores trocáveis de Ca2+ e Mg2+, e diminuindo os teores trocáveis de Al3+. No experimento 1, as doses de calcário praticamente não influenciaram as concentrações de nutrientes na folha bandeira do arroz. No experimento 2, houve aumento na concentração de Mg e diminuição nos teores de Ca e S na folha bandeira do arroz com o incremento das doses de calcário; as doses de calcário também aumentaram a exportação de Ca pelos grãos e a extração de Mg pelas plantas, e diminuíram a extração de K e S pelas plantas e a exportação de S pelos grãos. As doses de gesso agrícola, nos dois experimentos, aumentaram os teores de Ca2+ e S-SO42- no perfil do solo (0-60 cm) já no primeiro cultivo, cujos efeitos se estenderam até os 33 meses após a aplicação, e diminuíram os teores de Al3+ no solo após 33 meses da aplicação. No experimento 1, houve aumento nas concentrações de P, K, Ca e S na folha bandeira do arroz nos três cultivos, e também no teor foliar de N no 1° cultivo, com as doses de gesso. No experimento 2, as doses de gesso aumentaram a concentração de S na folha bandeira do arroz, a extração de P e S pelas plantas, as concentrações de P, K, Ca e S nos grãos, bem como a exportação de K, Ca, Mg e S pelos grãos. Os componentes de rendimento, analisados somente no experimento 2, não foram influenciados significativamente pela calagem. Apesar de os benefícios na correção da acidez do solo proporcionados pela calagem, não houve resposta positiva na produtividade do arroz com as doses de calcário aplicadas nos dois experimentos e, ainda, no primeiro cultivo do experimento 1, as doses de calcário deprimiram a produtividade de arroz. Esses resultados revelaram que a calagem foi desnecessária na cultura de arroz irrigado com o objetivo de aumentar a produtividade de híbridos com alto potencial produtivo. As doses de gesso aumentaram o número de panículas por m2, o peso de 1000 grãos, o número de grãos por panícula, o número de grãos cheios por panícula e o peso da panícula. A produtividade do arroz irrigado foi aumentada com doses de gesso de forma consistente, nos dois experimentos. Concluiu-se que existe grande potencial de uso do gesso agrícola na cultura do arroz irrigado em sistema de cultivo mínimo visando aumentar a eficiência da utilização dos nutrientes do solo e a produtividade de grãos de híbridos com alto potencial produtivo.pt_BR
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dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Ponta Grossapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Agronomiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Agronomiapt_BR
dc.publisher.initialsUEPGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectOryza sativapt_BR
dc.subjectCultivo mínimopt_BR
dc.subjectAcidez do solopt_BR
dc.subjectCalcário dolomíticopt_BR
dc.subjectFosfogesso.pt_BR
dc.subjectOryza sativapt_BR
dc.subjectMinimum cultivationpt_BR
dc.subjectSoil aciditypt_BR
dc.subjectDolomitic limestone,pt_BR
dc.subjectPhosphogypsumpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIApt_BR
dc.titleCalagem e uso de gesso agrícola na produção de arroz irrigadopt_BR
dc.title.alternativeLiming and use of gypsum on the irrigated rice productionpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Programa de Pós - Graduação em Agronomia

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