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metadata.dc.type: Dissertação
Title: Brechas e Fissuras: As Territorialidades dos Cicloativistas no Espaço do Trânsito de Curitiba-PR.
metadata.dc.creator: Pinheiro, Alexandre Brito
metadata.dc.contributor.advisor1: Nabozny, Almir
metadata.dc.contributor.referee1: Fioravante, Karina Eugenia
metadata.dc.contributor.referee2: Robaina, Igor Martins Medeiros
metadata.dc.description.resumo: Esta pesquisa aborda as práticas espaciais dos cicloativistas de Curitiba-PR, procurando entender de que modo as mesmas afetam o espaço do trânsito e constituem as territorialidades desses sujeitos estratégicos. A abordagem utilizada é qualitativa e a ferramenta de coleta de informações é o formulário de entrevista semiestruturado. Enquanto método de seleção de informantes na pesquisa se utilizou a operação denominada “bola de neve”, (BARDIN, 2011) e que embora acabe direcionando os discursos, fez sentido com a pesquisa que trabalhou com os discursos ativistas e direcionados. Os discursos coletados foram pensados com base na análise de conteúdo (BARDIN, 2011), em que categorias foram selecionadas e trabalhadas conforme a proposta de entendimento das práticas espaciais e as territorialidades dos cicloativistas da capital paranaense. As análises das entrevistas trilharam a questão do poder (HAN 2015; 2018; 2019) espacializado nos territórios e a constituição das territorialidades. As práticas enunciadas nos discursos cicloativistas demonstraram um conteúdo de territorialidade multiescalar, desde o espaço do corpo (LIMA, 2015), do exemplo/presença cicloativa passando pelas microterritorialidades (HEIDRICH, 2013), até a possibilidade de influência no Nomoespaço do trânsito (GOMES, 2002). O foco na interpretação do fenômeno, abriu espaço para a utilização de autores de matizes teóricas diversas e que dialogam no texto a partir de uma intencionalidade autoral na expansão interpretativa dos conceitos em relação a complexidade do mundo factual. Por fim, a análise leva a crer que as práticas espaciais cicloativistas reivindicam não apenas espaços (auto)segregados como ciclovias e ciclofaixas, mas também a possibilidade de compartilhamento seguro das vias de circulação e o direito à cidade (BORJA 2003; LEFEBVRE, 2011). Para alcançar tais interesses, os cicloativistas se valem de suas práticas espaciais cotidianas e territoriais, contribuindo assim para a construção do espaço do trânsito.
Abstract: This research addresses the spatial practices of cycle activists from Curitiba-PR, seeking to understand how these spatial practices affect the transit space and constitute the territoriality of these individuals. The approach used is that of Qualitative Geography and the information collection tool is the semi-structured interview form. As a method of selecting informants in the research, the “snowball” was used (BALDIN, 2011), which, although it ends up directing the speeches, made sense with the research that dealt with activist and targeted speeches. The collected speeches were analyzed based on the content analysis of (BARDIN, 2011), where categories were selected and worked on according to the proposal of understanding the spatial practices and territorialities of cycle activists in the capital of Paraná. The analysis of the interviews always had as a background the issue of power (HAN 2015; 2018; 2019), this power understood as spatialized power in territories and territorialities. The practices enunciated in the cyclo-activist discourses demonstrated a content of multi-scale territoriality, from the space of the body (LIMA, 2015), from the cycloactive example/presence through micro-territoriality (HEIDRICH, 2013), even the possibility of influence in the Nomospace of transit (GOMES, 2002). The focus on the interpretation of the phenomenon, opened space for the use of authors from different currents, and who dialogue in the text only to the extent of the interpretive capacity of their concepts. Finally, the analysis suggests that cycle-activist spatial practices demand not only segregated spaces, such as bicycle lanes and lanes, but also the possibility of safe sharing of roads and the right to the city (BORJA 2003; LEFEBVRE, 2011), and to achieve these interests, cycloactivists make use of their everyday spatial and territorial practices, thus contributing to the construction of the transit space.
Keywords: Cicloativismo
Territorialidades
Práticas espaciais
Espaço do Trânsito
Cycle activism
Territorialities
Spatial practices
Transit Space
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Ponta Grossa
metadata.dc.publisher.initials: UEPG
metadata.dc.publisher.department: Departamento de Geociências
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
Citation: PINHEIRO, Alexandre Brito. As Territorialidades dos Cicloativistas no Espaço do Trânsito de Curitiba-PR. 2021. Dissertação (Mestrado em Gestão do Território) - Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa. 2021.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3548
Issue Date: 1-Oct-2021
Appears in Collections:Programa de Pós - Graduação Mestrado em Gestão do Território

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