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metadata.dc.type: Dissertação
Title: Racismo na Argentina: Resistência e Reexistência
metadata.dc.creator: Ghiberto, Fernanda Cristina da Silva Oro
metadata.dc.contributor.advisor1: Carlos, Valeska Gracioso
metadata.dc.contributor.referee1: Torquato, Cloris Porto
metadata.dc.contributor.referee2: Pinto, Carlos Felipe
metadata.dc.description.resumo: A cultura africana deixou suas marcas e representações em diferentes solos ao longo dos séculos, fato esse que é comprovado através da análise da cultura, da língua(gem), dentre outros. A presente pesquisa parte do mito da desaparição dos negros na Argentina e da frase, amplamente repetida por lá, “aqui não há negros”, para refletir e analisar a linguagem racista difundida na rede social Facebook, a crença de uma homogeneidade nacional e trazer à luz os movimentos de resistência presentes no país. Essa ideia foi perpetuada pela história oficial do país, aceita pelos cidadãos ditos “europeus”, propagada pela educação e pela mídia oficial e eternizada no imaginário popular. A cultura eurocêntrica e a crença de uma Argentina unicamente branca vêm, ao longo do tempo, invisibilizando, silenciando de forma violenta, excluindo e menosprezando as contribuições dos africanos e de seus descendentes na construção histórica e cultural do país. As expressões linguísticas ofensivas, a negação histórica da existência do negro, o apagamento das populações afrodescendentes e a falta de representatividade em todos os meios digitais configuram a cruel forma de perpetuação visível do racismo na Argentina. Os autores que embasam essa pesquisa são Eggers, 2006; Maffia e Tamagno, 2014; Hall, 2016; Mignolo, 2018; Bento, 2022, entre outros. A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi qualitativa com base em postagens, publicações e comentários retirados da rede social Facebook e como método de pesquisa foi utilizada a ferramenta lupa e, na barra de busca, a hashtag (#) precedida da palavra ou expressão de interesse ou somente a palavra. Após a elaboração deste trabalho, pode-se concluir que a Argentina é um país racista que apagou a história do negro e invisibilizou suas contribuições ao longo dos séculos e que essas atitudes ficam claras na linguagem racista que utilizam principalmente na internet. Além disso, também pude concluir que se as esferas governamentais investissem em educação muitos casos de racismo seriam denunciados e não silenciados e/ou minimizados. Pode-se ainda verificar que a Argentina negra/afroargentina existe e resiste com base nas diversas associações apresentadas neste trabalho. A África que tocou a Argentina foi apagada e é urgente quebrar o silenciamento da sociedade argentina frente ao racismo.
Abstract: La cultura africana dejó sus huellas y representaciones en diferentes tierras a lo largo de los siglos, hecho que se verifica a través de la cultura, del lenguaje, entre otros. La presente investigación parte del mito de la desaparición de los negros en Argentina y de la frase ampliamente repetida "aquí no hay negros", para reflexionar y analizar el lenguaje racista difundido en la rede social Facebook, la creencia de una homogeneidad nacional y alumbrar los movimientos de resistencia negra en el país. Esa noción fue perpetuada por la historia oficial del país, aceptada por los ciudadanos que se creen "europeos", propagada por la educación, por los medios oficiales y eternizada en el imaginario popular. La cultura eurocéntrica, así como la creencia de una Argentina exclusivamente blanca, han estado, a lo largo del tiempo, invisibilizando, silenciando de forma violenta, excluyendo y menospreciando las contribuciones de los africanos y sus descendientes en la construcción histórica y cultural del país. Las expresiones lingüísticas ofensivas, la negación histórica de la existencia del negro, el borrado de las poblaciones afro y la falta de representatividad en todos los medios digitales configuran la cruel forma de perpetuación visible del racismo en Argentina. Los autores que fundamentan esta investigación son Eggers, 2006; Maffia y Tamagno, 2014; Hall, 2016; Mignolo, 2018; Bento, 2022, entre otros. La metodología utilizada fue cualitativa y tuvo como fuente principal de investigación publicaciones y comentarios retirados de la red social Facebook. La conclusión que aquí llegamos es que Argentina es un país racista que a lo largo de los siglos ha silenciado y borrado las contribuciones de negros que allí estuvieron, estas actitudes quedan obvias cuándo analizamos el lenguaje utilizado en las redes sociales (Facebook). Además, también he llegado a la conclusión que si el gobierno hubiese hecho inversiones en educación, mucho casos de racismos se habría denunciado y no silenciados y disminuidos. La África, que tocó Argentina, fue borrada y es urgente romper el silencio de la sociedad argentina ante el racismo.
Keywords: Racismo
Diáspora
Afroargentina
Existência e Reexistência
Linguagem
Racismo
Diáspora
Afroargentina
Existencia y Reesxistencia
Lenguaje
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Ponta Grossa
metadata.dc.publisher.initials: UEPG
metadata.dc.publisher.department: Departamento de Estudos da Linguagem
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Citation: GHIBERTO, Fernanda Cristina da Silva Oro. Racismo na Argentina: Resistência e Reexistência. 2024. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2024.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4240
Issue Date: 7-May-2024
Appears in Collections:Programa de Pós - Graduação em Estudos da Linguagem

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