Please use this identifier to cite or link to this item: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3840
metadata.dc.type: Tese
Title: Caracterização estrutural e mecânica de vitrocerâmicas de dissilicato de bário
metadata.dc.creator: Sabino, Simone do Rocio Ferraz
metadata.dc.contributor.advisor1: Serbena, Francisco Carlos
metadata.dc.contributor.referee1: Chinelatto, Adriana Scoton Antonio
metadata.dc.contributor.referee2: Pinheiro, Luís Antonio
metadata.dc.contributor.referee3: Soares, Viviane Oliveira
metadata.dc.contributor.referee4: Gallo, Leonardo Sant'Ana
metadata.dc.description.resumo: O vidro de dissilicato de bário (BaO.2SiO2) (BS2) é um dos poucos vidros estequiométricos que nucleiam homogeneamente por meio de tratamento térmico. É um sistema modelo pouco avaliado em estudos de propriedades microestruturais. Esta pesquisa sistemática aborda a variação da resistência mecânica e tenacidade a fratura em função das frações de volume cristalizado, tamanho do cristal e efeito das tensões residuais em vitrocerâmicas BS2. Essas características microestruturais foram modificadas independentemente; o diâmetro médio do cristal variou de 5 a 100 μm e a fração de volume cristalizado de 0 a 90% (porque os esferulitos não são 100% cristalinos). As tensões residuais internas médias nos esferulitos neste sistema são de tração e estimadas na faixa de 40-170 MPa. Amostras com tamanho médio de esferulito >30 μm mostraram cristais fraturados espontaneamente causados pelas tensões residuais. Essas microtrincas afetaram a resistência biaxial, mas não a tenacidade à fratura, (KIC). O KIC aumentou com o aumento do tamanho do esferulito e da fração de volume cristalizado. A análise de difração de raios X revelou que os esferulitos contêm vidro residual, e essa quantidade depende do tamanho dos esferulitos. Os mecanismos de tenacificação foram mais eficazes em vitrocerâmicas contendo esferulitos com maior grau de cristalização interna. A variação do KIC com a fração volumétrica cristalizada foi semelhante para vitrocerâmicas com diferentes tamanhos de cristal. A combinação das descobertas atuais sobre BaO.2SiO2 (cristais sob tensão residual de tração) com estudos anteriores de vitrocerâmicas Li2O.2SiO2 (tensão residual compressiva) indicam a cristalização de uma fase mais tenaz – não o tipo de tensão residual – é o parâmetro crucial que controla a tenacidade e a resistência à fratura. Esses resultados podem ser úteis para projetar novas vitrocerâmicas fortes e resistentes.
Abstract: Barium disilicate (BaO.2SiO2) glass (BS2) is one of the few stoichiometric glasses that nucleates homogeneously via thermal treatment. It is a scarcely assessed model system in microstructure-property studies. This systematic research addresses the mechanical strength and fracture toughness variation as a function of the crystallized volume fractions, crystal size, and the effect of residual stresses in BS2 glass-ceramics. These microstructural features were independently modified; the average crystal diameter varied from 5 to 100 μm and the crystallized volume fraction from 0 to 90% (because the spherulites are not 100% crystalline). The average internal residual stresses in the spherulites in this system are tensile and estimated to be in the 40-170 MPa range. Samples with mean spherulite size >30 μm showed spontaneously fractured crystals caused by the residual stresses. These microcracking affected the biaxial strength, but not the fracture toughness, (KIC). The KIC increased with increasing the spherulite size and crystallized volume fraction. X-ray diffraction analysis revealed that the spherulites contain residual glass, and this amount depends on spherulite size. Toughening mechanisms were more effective in glass-ceramics containing spherulites with a higher degree of internal crystallization. The variation of KIC with the crystallized volume fraction was similar for glass-ceramics with different crystal sizes. Combination of the current findings on BaO.2SiO2 (crystals under tensile residual stresses) with previous studies of Li2O.2SiO2 glass-ceramics (compressive residual stresses) indicates that crystallization of a tougher phase – not the type of residual stress – is the crucial parameter controlling fracture toughness and strength. These results can be useful to design novel strong and tough glass-ceramics.
Keywords: Vidros
Vitrocerâmica
Dissilicato de bário
Propriedades mecânicas
Tensão residual
Microestrutura
Glasses
Glass-ceramics
Barium disilicate
Mechanical properties
Residual stress
Microstructure
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Ponta Grossa
metadata.dc.publisher.initials: UEPG
metadata.dc.publisher.department: Departamento de Engenharia de Materiais
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais
Citation: SABINO, Simone do Rocio Ferraz. Caracterização estrutural e mecânica de vitrocerâmicas de dissilicato de bário. 2022. Tese (Doutorado em Engenharia e Ciência de Materiais) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2023.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3840
Issue Date: 1-Dec-2022
Appears in Collections:Programa de Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Simone do Rocio Ferraz Sabino.pdfTese completa em PDF8.5 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons